Quem é você?
Ouvindo: “Madonna – Sorry (Confessions Tour Version)”
Perguntinha simples… né?
Mas e se eu disser que não estou perguntando seu nome… nem sua idade… nem sua filiação… nem mesmo qual a sua profissão. Hehe.. agora tá apertando, não é mesmo?
Sempre que nos deparamos com a perguntinha deste post, imediatamente dizemos “Eu sou o Fulano.” Sou filho de X, trabalho na área alfa… tenho Y anos… meus hobbies são… enfim, todas referências externas. Será que nossa identidade precisa mesmo de um aval exterior?
Hoje, principalmente pelo modelo capitalista “de vida”, tendemos a nos definir pelo que fazemos. Você já reparou nisto? Nós nos reduzimos à nossa profissão, como se ela fosse a exata definição do que somos. E isso é um absurdo! Seria o mesmo que um neurocirurgião se reduzir a suas próprias mãos… ou um advogado se sentir perdido longe de um tribunal! E ainda que seja absurdo, acontece com mais freqüência do que imaginamos…
Mas realmente é uma pergunta difícil. Afinal, o que faz você ser você, eu ser eu, e nós sermos diferentes? Nossas experiências? Nosso mundo? Difícil dizer, né?
E talvez seja esse mesmo nosso objetivo no planeta… hehe, seria uma ironia interessante… Nascemos para descobrirmos quem somos! Mas não acho que seja assim… Algo me diz q nosso propósito é maior… e que descobrir nossa essência é só uma conseqüência no caminho.
Claro que é algo importante. Só conhecendo nossos defeitos podemos consertá-los. Mas também não acho que seja algo que mereça uma paranóia.
Deixe acontecer.
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