Cidade maravilhosa, cheia de encantos MIL

Algo que eu trouxe de lá: Cake – Hem of your garment

As minhas férias de janeiro foram horríveis. Tá que são férias, e tá que eu fiquei à toa e tá que isso não tem como ser ruim. Mas elas se resumiram basicamente a dormir às 6h (culpa da net), acordar às 13h e ver TV o resto do dia (digamos que, no orkut, meus amigos não escolhem as opções “baladeiros” ou “animadérrimos até em funeral”). Mas houve ao menos uma coisa legal, que merece ser citada: a viagem pra… CURITIBA!

Dia 30 de Dezembro começou o sonho. Nenhum dos três mineiros conhecia a cidade ainda, então vamos nós andar um pouquinho pelas redondezas… pra no fim do dia, descobrir que tínhamos caminhado algo em torno de VINTE QUILÔMETROS! Das 9h até as 17h! Estávamos sem mapa, e andamos só na base das orientações e informações (muito bem dadas, diga-se). Daí quando a gente finalmente pegou um mapa, viu que tinha feito uma estrela pela cidade, basicamente elegendo pontos OPOSTOS pra conhecer!

Pés de Abapuru apaziguados, no outro dia fomos pra praia. Lá estavam a nossa amiga com o marido e duas colegas de trabalho, uma das quais com namorado (gentEEEEE, que homem! Burro que dói, bobo que dói, infanto-juvenil que dói, mas LINDOOOOO que dói muito, só de lembrar). Ficamos por lá cinco dias, dos quais quatro foram de chuvas torrenciais. Além disso, a praia nem era nada demais (pode um mineiro falar um absurdo desses?). Então quê que a gente fez? FICOU EM CASA JOGANDO BURACO! Um puta vício foi o que arrumamos… tanto que, nos raros minutos em que o sol (sonofabitch!) dava as caras, a gente tinha que pensar se ia ou não sair da casa… Deprimente, eu sei. Mas foi o fato concreto.

Depois do quinto dia, cortamos as raízes que nos prendiam ao chão da casa, limpamos o lodo e o mofo que se desenvolveram nas nossas canelas e rumamos de volta a Curitiba.

AMAY:

– o tempo SUPER colaborar (não choveu uma gota enquanto a gente tava exposto na rua!);

– os boys que eu vi (não peguei nenhum… nhá) e que nunca imaginei existir em carne e osso;

– os milhões de pontos turísticos DE VERDADE (ao contrário daqui, que só TENTA ter alguns desses);

– a cidade como um todo, limpa, organizada, bonita, envolvida com a cultura, com habitantes educados (sim, com a gente foram MEGA educados e prestativos. Acho que tava escrito TURISTA em algum lugar da minha roupa)… muito digno e glam!

ODIAY:

– ter que acordar às 7h da madrugada todos os dias da viagem. Imagina: um típico animal noturno, como eu, que preza pelo sono da manhã (que, segundo Seu Madruga, vai até o meio dia… atentem para os conceitos dos especialistas!), ter que acordar às 7h… com menos de 5h de sono por noite (porque dormir cedo também não dava, né?)… Affe, fique três vezes mais sarcástico e o pessoal ainda falava que não conhecia aquele lado meu e perguntava porque eu tava quieto e mal-humorado. Será que eu tinha MESMO que explicar?

– a dor nos pés depois de caminhar 20km diários por 5 dias seguidos;

– as 15h de viagem pra chegar e pra voltar de lá.

Saldo geral:

Eu fiquei SO IN LOVE pela cidade e eu quero porque quero morar lá ano que vem! 😀

Ah, mas eu ainda mato essa vontade!

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