Arquivo para agosto \31\-03:00 2007

Traffic

Swinging with Maroon 5 – Little of your time

Alguém pode me contar o que está havendo com o trânsito brasileiro? Parece que, quanto mais uma cidade cresce, mais as pessoas se esquecem de como se dirige direito! Em certos horários e locais parece que vale tudo e a legislação é poesia esquecida. É uma zona de carros, motos (essas merecem um post a parte!), caminhões, pessoas (sim… parece que a calçada é pouco pra alguns e a rua é mais digna de seu caminhar), carroças, cavalos (dentro e fora dos carros), enfim, tudo que tornaria uma feira tão tranqüila quanto um templo zen-budista.

Meu amigo.. se você está afim de aloprar no trânsito, vai pra Índia! Estava lendo no blog Índi(a)gestão algumas coisas muito interessantes sobre esse país (alguns diriam que são coisas absurdas, whatever!). Mas o trânsito me chocou… for real! Aqui você pode conferir um vídeo muito legal. É impressionante a forma como a coisa acontece e flui, de um jeito totalmente caótico e desorganizado!

Agora… me diz que esse primor de sinergia é privilégio só da Índia? Eis a novidade: o Brasil tá no caminho! Na minha cidade, que não é nada comparada a São Paulo, nos horário das 14h e 18h, o vuco-vuco é muito parecido com o vídeo ali em cima. Além disso, parece mesmo que “setas” são ítens opcionais no carro (brincamos que a pessoa escolhe se quer o conjunto de luzes de sinalização ou um ar-condicionado, hehe) e aulas de telepatia deviam ser obrigatórias na auto-escola. Misteriosamente, já estou bem treinado nesse quesito. É incrível a quantidade de vezes em que eu consigo adivinhar o que o indivíduo vai fazer! Se não fosse assim, meu carro viveria no conserto… Particularmente, não entendo como é possível que em São Paulo, com tanta sinalização e tantos caminhos,  se formem quilômetros de engarrafamento. Tudo bem que só fiquei lá uns 4 dias na minha vida toda, mas quando eu morar lá, talvez eu entenda.

Não é tão difícil melhorar essa situação. Creio que grande parte de toda essa desorganização tenha base no egoísmo. Todo mundo acha que a própria agenda é mais importante do que a agenda alheia, e que, portanto, você pode tudo que esteja ao seu alcance pra garantir o seu conforto. Tá certo que você sai do trabalho dando um rim pra chegar em casa mais cedo. Mas o cara que tá do seu lado também tá nessa situação. Ao invés de ir cortando seu caminho por entre os carros, como se você fosse o último participante do “No limite” em plena selva amazônia, experimente cooperar para que o trânsito flua. Eu acho que aquelas luzinhas, plaquinhas e sinaizinhos que ficam espalhados pela cidade e dentro do carro não existem por simples estética.

Ou melhor, tenho certeza disso.

The one

Blog 5 estrelasOuvindo Bon Jovi – Make a memory

AAAAHHH!!! Eu encontrei alguém com quem eu quero “make a memory”! Ele é bonito (sem ser em excesso), gostoso (isso sim, ele é em excesso), inteligente, bem relacionado… enfim, o que eu queria mesmo. Quer dizer, ele não é um príncipe perfeito, mas é aquele tipo de homem que parece ser real e não saído de um conto de fadas. Só tem um problema: ele tem 40 anos (believe me, tem cara de 25 e corpo de 30, e cabeça de 40, que é o que importa) e me vê mais como um “amiguinho mais novo” do que como qualquer outra possibilidade de relacionamento.

Você imagina o quanto é frustrante estar com ele e ver aquela postura de “meu amigo” vindo dele… E o pior de tudo é que eu não tenho a menor idéia de como transformar uma amizade em algo mais. Eu tento dar umas indiretas e talz, mas ele não entende ou faz questão de não entender.

Conheci o fulano pela internet. O legal é que eu não achava ele nada demais enquanto estávamos só no msn. Mas ele costuma entrar 5 minutos por mês nessa merda, então nem dava mesmo pra apaixonar. E as fotos que ele colocava também não mostravam nenhum futuro promissor. E ele disse que tinha 26 anos. Mas no sábado, nos 5 minutos do mês de Agosto, ele me disse que ia a uma das boates daqui, e como meus amigos resolveram não sair naquele dia, eu decidi aparecer “por acaso” no mesmo lugar que ele. O bonito chegou 4 horas depois, quando eu já estava quase indo embora. Tudo bem… cheguei e conversei rapidamente e senti uma vibe legal vindo dele. Pensei: “Ótimo… vamos ver no que dá isso.” Ele me chamou pra ir ficar com os amigos dele e a turma toda que estava acompanhando-o era hiper gente boa, inclusive o fulano em questão. Quando ele me disse que tinha, na verdade, 40 anos, eu precisei ser segurado pra poder manter os pés no chão e a bunda fora dele (observação: eu tenho fraco… muito fraco por homens mais velhos). E foi assim que, em minutos, eu decidi que ele era o homem da minha vida (pelo menos por alguns anos…. rsrs).

Ele tem os olhos mais lindos que eu já vi na vida! E tem aquela segurança e tranquilidade características de quem já passou pela vida e aprendeu o que pôde, sem as preocupações fúteis que enchem a cabeça dos mais novos. Anyway, nos encontramos de novo no domingo (dessa vez, foi por acaso mesmo). Ele conhecia, literalmente, TODO MUNDO no bar em que estávamos. Conversamos (dei um jeito de fazê-lo me ver enquanto fazia de conta que não o tinha visto – para ver se ele puxaria conversa ou se nem me notaria), mas nesse dia foi estranho porque ele ficava me mandando sinais contraditórios! Ao mesmo tempo que  chegava muito perto pra conversar (o som do bar nem tava tão alto assim), tinha horas que esquecia de mim e entrava em altas conversas com outros amigos; me olhava de um jeito diferente, mas falava de coisas sem importância. Enfim, fiquei confuso mesmo.

Veremos onde isso vai chegar.

 

PS.: As meninas maaaais fofas desse mundo me deram um imenso prazer, me indicando a um prêmio de blogs (caraca… to me sentindo a Julia Roberts em Erin Brockovich)! O prêmio é o Blog 5 estrelas, em que indicamos os melhores blogs da net (é… não consegui colocar o desenho do prêmio.. affe!). Agora eu tenho que passar o prêmio à frente (só não mando de volta pra elas pra não ficar naquela coisa chata de correntes, mas elas sabem que eu adoro d++++ o blog delas – A vida não presta mesmo! Vale a pena uma visita!). And the Oscar goes to:

Eu imagino que alguns desses blogs vão achar estranho estar aqui, até porque não tenho sido um bom relações públicas ultimamente… mas eu leio muitos blogs por aí! Só que nem sempre deixo sinais hehe… Vou fazer o possível pra me tornar digno do prêmio “Power of Schmooze” qualquer dia desses. Tks, girls! 😉

Copy and paste

Vitrola: Norah Jones – Be my somebody

Eu gostaria de saber qual é a desses diretores de cinema… Quer dizer, mais cedo ou mais tarde, o público se cansa de uma idéia filmada e refilmada e que não traz nenhuma novidade substancial. Mas todos eles fazem continuações de continuações, até o fracasso.

Nós, que fazemos uma faculdade de publicidade, aprendemos que bater numa mesma idéia até torná-la inútil e chata não é muito legal (apesar de muitos fazerem o contrário). Mas parece que na faculdade de cinema não existe esse conceito. Além disso, novidade, para nós, humanos normais, significa uma coisa. Para alguns diretores de cinema, mudar a cor de uma parede de fundo já é razão suficiente para refilmar a história e chamá-la de “continuação”.

Parece que existem certas fórmulas fechadas pra se fazer cada gênero de filme, e nenhum diretor ousa pensar “outside the box”. Por exemplo, filmes de tragédia/resgate, sempre tem aquele chato, a mocinha procurando o namorado/filho perdido, o herói inteligente que resolve tudo…. Em filmes policiais, sempre tem aquele policial arrogante e que acredita piamente no sistema, e o carinha que se rebela completamente contra as regras da sociedade… enfim, todos diferentes, mas iguais.

Sei lá… só queria ver algo novo de verdade.

Nem aos piores inimigos…

Berrando aqui (além do cunhadinho amado): Maroon 5 – Wake up call (hehe… música ótima pra situação!)

Eu vim aqui fazer um desabafo. Não adianta falar com quem pode resolver o problema (porque eu já tentei e não deu em nada), então vou falar aqui mesmo.

Minha irmã tem um namorado. Eles estão juntos há 7 meses. Algumas pessoas, inclusive eu, diriam que 7 meses de namoro é pouca coisa. Na minha opinião, algumas intimidades deveriam ser evitadas, inclusive entre eles, mas acho que isso não tem muita importância pros apaixonados. Tudo bem… eles fazem o que quiserem quando estão a sós, afinal o relacionamento é deles. Mas ocorre uma intimidade que me incomoda muito: o rapaz chega em minha casa, geralmente, às 9h da manhã e fica até por volta das 23h! Ele dá as caras por aqui umas 2 vezes pela manhã, mais umas 3 de tarde e outras 2 vezes de noite. Em suma, eu vejo o dito cujo mais do que eu vejo meus próprios pais! Não que ele não seja legalzinho e talz… mas se eu quisesse casar com ele, EU estaria namorando com o fulano, né? E parece que, pra minha irmã, esse “namoro-casamento” deles tá muito normal. Se ela tivesse a casa dela, poderia fazer o que quisesse. Mas ela mora em uma casa em que 5 outras pessoas moram, então o mínimo que ela poderia fazer é dar um toque no espertinho. E o bonito também não presta pra pensar que, talvez, a presença dele esteja passando da conta…

Pra se ter uma idéia, ele:

  1. já tira os sapatos aqui em casa…
  2. conversa, grita e grunhe (minha irmã diz que é gargalhada, mas eu tenho minhas dúvidas) altíssimamente alto…
  3. se senta como se estivesse sozinho na casa dele (é aquela posição em que a gente levanta as pernas dobradas e apoia sobre nosso próprio corpo deitado, e que deixa a bunda exposta pra quem tiver coragem de olhar; o cunhado faz isso tendo gente ou não presente na sala)…
  4. já abre a geladeira, pega comida e esquenta o prato (pasmem… e não presta pra fazer pra todo mundo não: esquenta só o prato dele!)…
  5. vem passear aqui em casa vestindo pijamas…
  6. chega ao cúmulo de abrir o laptop do meu pai (detalhe: nem o meu próprio pai abre o laptop dele, por razões que não vêm ao caso)!

O outro namorado da minha irmã, com o qual ela ficou uns 4 anos, chegava na sala, se sentava decentemente e conversava civilizadamente com meus pais. Com QUATRO anos de namoro. Esse atual, aos 7 meses, já tá nessa “evolução” toda. I deserve, OMG! Quando eu tentei fazer um approach gentil com a minha irmã, ela disse que eu tava vendo problemas onde não tinha e apelou comigo. Tudo bem, né… fazer o que se a namorada não diz nada?

Tem um tempinho que eu já não sou muito fã desse cunhado, devido ao seguinte episódio: ele é muito cheio das graças com todo mundo. Vive fazendo brincadeirinhas (nem sempre agradáveis). Um dia, quando eu fiz uma brincadeira do mesmo nível que as dele, ele se sentiu ofendido e no direito de dizer à minha irmã que não tinha gostado. Eu pensei: “Uhum… taum tá, béim! Ele pode, mas ninguém mais pode? Muito bonito esse ser humano, hein?”. E deste dia em diante, o comportamento do meliante só piorou, chegando ao estado que eu relatei acima. Além disso, ele tem uma certa fixação em sempre se dar bem em tudo que faz… independente de ser lícito ou ilícito o que faz para obter vantagem. Whatever!

Tenho medo de pensar no que pode virar isso. Quando meus pais estão por perto, ele se comporta um pouquinho melhor. Mas como na maior parte do tempo, estamos só eu e meus irmãos, então vira aquele relaxo. Só estou publicando esse post pra deixar registrada a minha revolta. E que alguém possa usar de lição de “etiqueta na casa do namorado(a)”. Rezo ao senhor que está nos céus para que você, leitor, não se encontre nunca numa situação parecida com esta. Nem assistindo, nem fazendo (muito menos fazendo, PLEASE!).

E eu, que não valorizava a privacidade quando ela existia… 😦

Será que agora vai?

Listening to Aly and AJ – Potential Breakup song

Lembra daquela época em que ficávamos sabendo de algum filme ou qualquer outras coisa estrangeira que seria lançada e ficávamos meses e meses por conta da boa vontade dos lentos negociadores, até conseguirem trazer para o Brasil? Boa notícia: tempos passados!

Desde o “boom” da net banda larga, vários conteúdos, antes restritos aos países desenvolvidos, passaram a ser disponibilizados (ressalte-se: de forma NÃO oficial) para os países menos desenvolvidos, por meio da internet. Eu acho isso fantástico! Primeiramente, por um motivo bem menos nobre: era um porre ter que esperar séculos até aquela série super comentada/badalada chegar aqui. Mas o segundo motivo é muito altruísta: com esse pequeno “toque” dos internautas, as empresas estrangeiras finalmente começarão a nos incluir nos lançamentos!

É um absurdo empresas grandes como as distribuidoras de filmes e séries terem se esquecido desse pequeno detalhe, de que seus lançamentos caíam na net antes de serem lançados em outros países.

Li sobre esse assunto na revista “Info” de agosto. Mas, confesso, vivencio essa evolução em casa. Por exemplo, a série “Heroes” eu vi toda baixada da internet (detalhe: vi meses antes do Brasil tomar conhecimento de que ela existia). Então, quando eu já sabia do final da primeira temporada, o canal Universal anunciou a “inédita e empolgante” série. Hehe…

Isso já acontece com muitas coisas. CD’s, livros, filmes e tudo mais. E até que os distribuidores comecem a fazer seu trabalho decentemente, continuará acontecendo.

Bom pra nós.