Arquivo para julho \24\-03:00 2007

… in misterious ways.

Embalo de terça à noite: “The Corrs & Bono Vox – When the stars go blue

 Essa frase do título do post é o final de um ditado inglês. O ditado completo é “God works in misterious ways” (tradução livre: Deus age de forma misteriosa), que equivale ao nosso “Deus escreve certo por linhas tortas”. Quando alguma coisa acontece “por coincidência”, não se iluda. O acaso tem muito pouco espaço na nossa vida. Quando nascemos, existe todo um planejamento por trás da nossa existência. Esses planos foram todos estudados, analisados, refeitos e moldados, com a nossa participação ativa, para que nossa evolução pudesse se dar da melhor forma possível. Apenas em alguns casos extremos a própria pessoa não participa da organização de sua vida, mas esses casos são uma exceção. Claro que sempre podemos (e geralmente acontece) arrumar outras provações para superar, provações essas não planejadas, mas ainda assim permitidas, pois contribuirão para o nosso avanço.

Abstratamente, essa teoria é muito bonita e simples. Complica um pouco na hora de vermos tamanha providência na prática. Essa complicação geralmente acontece por vermos as situações por um ponto de vista muito estreito. Um exemplo simples: hospital público. Nesses locais, é comum vermos muitas pessoas acomodadas nos corredores e em outros locais não adequados. À primeira vista, parece muito errado e inconcebível o motivo que levaria um médico a colocar alguém num corredor. Mas quando descobrimos que aquelas pessoas só estão ali porque as macas estão ocupadas por pacientes com enfermidades ainda mais graves e penosas, então a situação ganha um contorno diferente, não é? O que antes parecia injusto e “por acaso” já não é mais tão aleatório.

Tomemos, como exemplo mais complexo, o caso do menino João Hélio. Uma crueldade, não é mesmo? Como pode um Ser, que chamamos de Perfeito, permitir que tamanha maldade tenha espaço entre nós? Recentemente, descobri que o caso já tinha uma explicação. Claro que o espírito do garoto ainda não está em condições de se comunicar, mas a equipe espiritual responsável pelo caso permitiu que uma mensagem fosse psicografada, explicando que João Hélio sofrera uma morte tão violenta e aterradora por escolha própria, em expiação a erros cometidos há muito tempo. Disseram que, nos tempos de Roma Antiga, ele fora um empregado do Império investido de altas responsabilidades, e que causara, na época, muito sofrimento a todos que estavam sob seu comando, incluindo os espíritos que, atualmente, estavam encarnados como o bando que assaltou o carro da família e acabou matando o garoto.

Vendo dessa forma, não parece mais que foi tão injusta e fortuita a morte de João Hélio. E da mesma forma acontece com tudo que nos rodeia. Sempre que uma situação parecer muito aleatória e “por coincidência”, devemos nos lembrar que a vida não é um jogo, e que somos assistidos e amparados o tempo todo que estamos aqui.

“Deus não joga dados”, já nos disse Einstein.

 

Edição em 15/08: Vi em alguns sites que existem objeções a esta suposta carta enviada pelo garoto. Os pais não a aceitaram, a notícia é falsa e outras coisas. Whatever! O caso do menino foi só pra ilustrar o post. A idéia principal, e que ainda se mantém intacta, é de que nada ocorre por acaso, tudo tem um motivo, e que nosso ponto de vista é muito estreito pra avaliar adequadamente as situações que acontecem na nossa vida. Um dia a gente entende!

Edição em 27/11: Seguindo por aqui, a gente aprofunda um pouquinho mais no assunto. Good trip! 😉

Próximo passo da língua

 Cantando pra mim: Amy Winehouse – Tears dry on their own

Tudo evolui. Simples assim. Querendo ou não, as próprias circunstâncias nos empurram pra frente, sendo quase impossível nos manter no mesmo lugar eternamente. O mesmo acontece com os idiomas. Bom… na verdade, não seria um idioma… mas um dialeto. Apesar disso, mostra ser um dialeto extremamente avançado para o seu tempo. Estou falando do mineirês.

À primeira vista, pode parecer algo errado… arcaico. Mas uma análise aprofundada mostra a evolução que este dialeto nos traz. Ele agiliza, de forma inconteste, a comunicação entre as pessoas, característica esta fundamental ao mundo da informação e tecnologia.

Eliminando letras desnecessárias e fazendo junções inovadoras de palavras, ele torna a comunicação muito mais eficaz e rápida, sendo possível empregar o tempo de forma mais produtiva do que seria perdido explicando idéias nos outros dialetos. Ele exige certo grau de prática, claro, mas uma vez conhecido, torna-se impossível resistir ao seu apelo.

Se você ainda não conheceu, procure as turmas de mineirês perto de você! Os adeptos deste idioma costumam ser observados, em grupo ou isolados, andando pelos grandes centros urbanos com cara de espanto, além de perder toda a compostura na presença de areia e água salgada. Haha…

E viva o mineirês!

Temente à PQP!

Winamp playing “Lifehouse – Days go by

O orkut é realmente um mundo extraordinário. É, no mínimo, curioso observar que, numa sociedade virtual, as pessoas se portam de forma muito parecida com a postura na sociedade real. E isto inclui as posturas extravagantes e/ou hilárias dos indivíduos. Uma dessas posturas que só vi ultimamente foi a de “temente a Deus”.

Particularmente, creio que deveríamos mesmo ter medo do Diabo, e não de Deus. Entretanto, o Diabo não existe. Acho, na verdade, que ele é uma criação do Homem, um bode expiatório mais que perfeito para as falhas humanas. É uma característica deplorável essa de tentarmos nos isentar das responsabilidades pelas nossas ações. Por isso, é muito cômodo jogar todas as tentações e quedas do espírito humano para um ser criado exclusivamente para ser o monopolista dos males do mundo. E a coisa não funciona dessa forma. Creio, sim, na influência de certas “dark forces” na nossa vida, mas a escolha final da conduta a seguir é sempre pessoal, independente das influências ou conselhos recebidos.

Então, encontro um indivíduo, ou melhor, uma legião, que se diz “temente a Deus”. E afirma isso como se fosse algo bonito, ou uma virtude mesmo. Jesus, me chicoteia! Na minha religião (Espiritismo), nos é ensinado que Deus é pai. Um pouquinho de História: Moisés, quando encarnado, teve por função nos ensinar a noção de Justiça. Por isso, em seus ensinamentos, a figura de Deus aparece como um General, com a tarefa de punir os “maus soldados”. Jesus veio trazer a noção de Amor. Em sua doutrina, ele elevou Deus à figura paterna, deixando o ranço militar no passado. Portanto, Deus passou a ter um enfoque de amparo e assistência para conosco, e não de punição. Assim, me diz: onde está o medo nessa equação?

Creio mesmo que toda essa “doutrina do terror” tem por base a ignorância, pois todo medo tem, como causa, o desconhecido. Uma vez que o motivo plausível do medo seriam as forças inferiores, e entendendo que estas só nos influenciam quando permitimos, estaria findo o medo, tanto a Deus, quanto ao “Diabo”.

Não acredito em nenhum “reinado” baseado em medo. Medo gera sujeição. Amor gera respeito. E um “reinado” baseado em respeito tem uma longevidade muito maior.

E que assim seja!

Utilidade pública!

Listening to Norah Jones – Thinking about you (porquê estou pensando na água, ué! kkk)

Outro dia, estava eu fazendo a linha Gisele por uma rua, quando avistei, de longe, uma das coisas que mais me irritam numa sociedade: um “ser humano” (ainda to avaliando se merece essa honra) lavando a calçada.

Esses seres “acerebrados” são relativamente comuns, e é possível ver alguns deles andando pelas ruas da cidade. Fique atento, pois eles se parecem conosco! Nesta categoria estão inclusos, por exemplo:

– amantes de hard mega hiper super metal hard core (sim, é “hard” duas vezes);

– viciados em jogos de lan houses e afins (geralmente, têm mais de 25 anos, são gordos e suas experiências sexuais se resumem à masturbação na internet);

– cafas (se parecem muito com seres humanos, mas não o são!);

– homens que sabem falar de futebol, mulheres e cerveja (mesma consideração anterior);

– gente que enche o carro de caixas de som e sai tocando pelas ruas a música que lhe agrada, no som que lhe apraz;

lavadores de calçada;

– dentre outros que não lembro agora.

Puta merda. Eu já pensei e pensei no PORQUÊ de alguma coisa com cérebro lavar uma calçada. Depois de muitas pesquisas, estudos, análises e experimentos, as conclusões que cheguei até agora indicam que os seres que faz isso não têm cérebro.

Rsrs, acho que já deu pra perceber que não é só uma simples irritação… é raiva mesmo!

Será que aquele indivíduo vai fazer uma refeição no chão? Chamar a vizinhança toda e fazer um banquete em via pública? Qual o objetivo de lavar algo que NÃO PRECISA SER LAVADO e vai estar sujo em 5 minutos? Se fosse algo esporádico… tipo… quando tem uma passeata de cavalos pela cidade, daí seria quase compreensível. Mas todo dia… putz, tenho dúvidas se ele toma banho todo dia, mas a calçada tá lavada!

O que mais me irrita é que se fosse pro animal usar uma vassoura, ele não limparia calçada. Mas como ele tem a “vassoura hidráulica”, daí não tem problema! Fica horas se divertindo e gastando a água do MEU planeta e acha que tá “Tchuuuuudoo béim”! Ignora propositalmente todos os avisos e pedidos e súplicas e shows (sim, porque o Live Earth foi pra água também) pedindo a preservação do meio ambiente, mas acho que o dialeto desses ultrapassados é outro.

Affe.. quando eu for presidente, essas coisas todas serão extirpadas (aham, palavra difícil mesmo, porque essa gentinha… vou te contar!). Extirpo o problema ou extirpo o sujeito atrasado que o causa.

Então fica aqui a minha revolta… e que ela se extenda a todos os gastadores! De água, de energia elétrica, de tempo. E que eles percebam que, desperdiçando assim, não afetam apenas a eles, mas a toda a comunidade que vive com eles. E que percebam rápido!

E tenho dito!

Diga não à…. ahn?

Putz putz do dia: Rihanna feat. Jay Z – Umbrella

Esse finde foi um arraso. Hoje, domingo, estou redescobrindo o que é estar em casa. E… posso falar? Adorei! hauahua

Sexta já começou quente. Saí pra badalar, e dancei um monte. Mas ainda não foi bom como sábado. Putz, no sábado… acho que eu nunca dancei como dancei como ontem!

E o melhor: eu não bebo (nem energéticos), não fumo, não uso drogas. E sinto um prazer especial de curtir tanto (ou mais) que os outros, e saber que tanta energia vem de mim mesmo. Deve ser tão bom assim, porque isso é algo que as pessoas que usam algum estímulo nunca vão sentir… é meio que exclusivo.

Particularmente, essas substâncias nunca tiveram “appeal” pra mim. Meus amigos todos fumam e bebem, mas eu nunca achei nada de legal naquilo tudo. Hehe, mamae criou um filhinho responsa!

Já tive um certo preconceito com essas coisas, principalmente com drogas. Mas de um tempo pra cá, andei pensando que o único mal que isso causa é pra própria pessoa. Talvez seja algo da minha criação, mas eu acho, de certa forma, errado, buscar esses estímulos em coisas exteriores. Já pensei no porquê disso, mas não encontrei o motivo. Sei que me parece errado.

E é, de certa forma, triste ver que tem gente que depende disso pra se divertir. Acho que é uma limitação que não precisava existir. Mas é uma escolha.

Péssima escolha, por sinal.